segunda-feira, abril 27, 2015

O show Poema Maldito, ontem, foi num desses lugares que aparecem nas cidades grandes, pra neguinho tocar rock and roll e voar um pouco, como o que disse ontem aqui. Voar de 14 bis.
Eu pedi ao Luan que arranjasse alguma coisa mais alta um pouquinho que o chão, pra que eu usasse de apoio para um dos pés. Então, a minha perna que apoia o violão ficou um pouquinho mais alta, ta se ligando bom leit@r? É como os violonistas clássicos fazem. 
Então, fiquei muito bem ali, e com aquele pé mais alto eu avançava para o microfone, porque deixei o microfone um pouco longe de modo que podia ir pra ele ma inclinando pra frente. Essa posição me deu um ataque que me deixou muito bem. O lugar não tinha como sentar, aí, Pedro magicamente apareceu com bancos e cadeiras e ficou uma capela, um lance escondido, tudo preto, sem luz e tal, que depois os convidados vieram se sentar pra ouvir a gente. O céu embruscado tinha se aberto em lua e estrelas para que todos desejassem ir ao show e tudo.
Eu fico feliz com o que disse a Paula no facebook  " Belíssimo show de luís capucho. Irreverente, atonal e com uma beleza que emerge de um estranhamento sem precedentes. Só dele.",quer dizer, leit@r, que o show tenha causado algo assim, porque, além do Felipe no baixo, é uma conjuminação de forças que produziram o bichano, que dá o efeito dele. Então, eu fico agradecido demais ao Alan, Rafael, Ruth, Janaina, Pedro, Nega, ao Atelier de Indumentária, ao lugar, convidados, amigos, tudo. 
Pedro tirou umas fotos:








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