segunda-feira, outubro 20, 2014



Animado em terminar As Vizinhas de Trás que havia começado a fazer há duas aulas passadas. Hoje terei aula.
Como  disse a meu bom leit@r, na minha cabeça, ela está meio uma bandeira-azulejo à moda Gentileza, o profeta.
São engraçados esses lances: sempre que passo na rodoviária, embaixo da entrada da ponte, meu olhar procura as pilastras, onde estão os vários painéis que o Gentileza fez. Então, eu me lembro da vez em que fui ver uma exposição do Arthur Bispo do Rosário, e fico pensando nisso, em como esses caras incríveis - como parafraseou o Rodrigo Contrera a respeito de meu disco “Cinema Íris” - viram o mundo como a gente de baixo e, aí, eu me identifico demais com as suas ranhuras, nervuras e tudo. Então, mesmo que me sinta muito cru, e mesmo que esses caras não sejam apoio de nada, são um horizonte.
Como quando não entendi, quando o Silvio Essinger, uma vez, lembrou-se de Damião Experiência, ao ouvir o Cinema Íris.
Fui.

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