sexta-feira, abril 19, 2024

 

Quando eu era pré-adolescente, comprava nas bancas umas novelas eróticas que faziam parte de uma coleção que tinha o nome de coleções médicas, algo assim. Não encontrei na internet, para relembrar. Dessa vez, meu primo me disse que uma de nossas brincadeiras de pequeno, nos anos 60 ainda, tinha sido inspirada por um unicórnio desenhado numa embalagem de biscoito Alcobaça. Também não encontrei...

2ª EDIÇÃO FESTIVAL VELHO BANDIDO (13/04/2024)

Pena que o som ficou ruim, mas talvez melhore:

quinta-feira, abril 18, 2024

Eu e Felipe, com a Dinastia Zé – Mario, Lemão e Jesus – cantando e tocando Provar, música dele. E abrindo o Festival Velho Bandido, em Cachoeiro de Itapemirim.

É a segunda edição do Festival e a Dinastia Zé foi chamada para abrir, por ter sido a vencedora da primeira edição com a música Os Raios.

E Felipe me chamou.

Tudo som e amor.


 

quinta-feira, abril 04, 2024

 


Estes são meus livros em estado de sono, com Dona Linda Evangelista. Faltam, na foto, os discos, também em sono. E alguma d’As Vizinhas de Trás, silenciosas, mas essas não dormem.

Eu disse, uma vez, que me tornei artista, porque me alfabetizei. Tem uma plantinha rasteira, com folhas como lacraias, e que vivem nos pastos, que tem o nome de dormideira. Também lembro de um caderno: eu estava me alfabetizando e tinha aquele caderno. Ele tinha letras grossas desenhadas na capa, azuis, com um fundo branco. E não tinha nada escrito nas suas folhas.

Os meus livros e as minhas músicas e minh’As Vizinhas de Trás me lembram aquele caderno e me lembraram que eu não tinha me alfabetizado ainda, quer dizer, não sabia escrever.

quarta-feira, abril 03, 2024

terça-feira, abril 02, 2024

Luís Capucho - Lua Singela

Lua Singela começa meu primeiro disco, de 2003, com esse mesmo nome. Depois, no disco La Vida es Libre, canciones de luís capucho (Porangareté/2023), Lucia Santalices fez uma versão lindíssima, suingada, que vai levando a gente sempre mais pro alto, sem asas, porque a gente vai se juntando no éter, no vazio, na escuridão do céu organizado, vai ficando uma coisa só, claro e escuro, com os relevos bem marcados, subindo pro alto.

Honestamente, me aflige estar noutros momentos que não sejam os momentos de fazer música e livro, porque não acho que vá fazê-los, não sou o artista que sabe fazer e que, por isso, tem certeza de sua fertilidade. Noutro momento diferente de estar fazendo, sou estéril, não sei se vou fazer. Também, já estive pensando na desimportância disso. Do que adianta me afligir?