quarta-feira, outubro 29, 2025

Me deixa muito tocado ver o Mamãe me Adora vivo e também que ele, no jeito como foi se formou, centra “As Vizinhas de Trás”, exposição no museu Casa de Oliveira Vianna.

Daí, que junto dele, viveu também Mamãe me Adora, a canção, que é onde me enfio, com minha biografia, e de onde vai se espiralando pra fora outros sentidos de tanta gente, amor, amor, amor, mistério, mistério, amor, amor, coração.


 

sábado, outubro 25, 2025

 @_cle.m.ente havia me chamado para uma participação no show dele, no Café Pequeno, isso em 2016. Peguei uma camiseta no guarda-roupa e fui. Ela estava amassada, mas me lembrei de mamãe dizer que se podia sair com roupa amarrotada, porque ela passava no corpo. Não foi o caso dessa camisa e decidi que eu deveria ter uma camisa especial para apresentar as músicas.

Então, @pedro_pazzzzz beneficiou essa camisa e como era sempre a mesma, decidi que a cada show, eu iria colocar alguma coisa nela, tipo, ir montando, como as roupas dos cangaceiros que a cada refrega ganhava uma memória, um santinho, alguma coisa que memorizasse aquele combate.
Então, a cada show fui montando a camisa de apresentação, cujo primeiro apetrecho foi um breve ( amuleto, patuá) que minha mãe me deixou. Ela me deixou dois breves. O primeiro deles coloquei no peito, no coração da Camisa e foi construindo o entorno a partir dele. Quando achei que estava ficando pesada, comecei uma segunda Camisa de Apresentação, que é a que estou construindo atualmente. Estou a construindo sobre uma camisa com a estampa d’As Vizinhas de Trás, que @ruthrcastro me deu. Como não tenho mais breves, assim que sentir que completei a segunda Camisa, eu me autorizei a fazer os breves para a ou as próximas.
Elas ficam como escudos protetores. Têm um quê de ir à luta protegido. Algo religioso que é típico dos breves com que elas têm início. Uma coisa tradicional do interior. Acho que é isso.




sexta-feira, outubro 24, 2025

Esse retrato de mamãe foi pintado a partir de uma foto 3x4. O fotopinturista passou no hotel onde ela trabalhava, isso nos anos 70, levou uma foto em preto e branco dela, que ela devia ter tirado para usar na carteira de trabalho, e devolveu a pintura ampliada e maior. Então, penso que seja um modelo primeiro para As Vizinhas de Trás.

Na exposição As Vizinhas de Trás, mamãe ganhou o quarto de Oliveira Vianna que aparece na sombra da luz da vela de led, que Pedro comprou e que ajeitou com Debora na canção Mamãe me adora:


 

Ainda com As Vizinhas de Trás, exposição que estará com meu acervo até 19 de dezembro, no museu @casadeoliveiravianna de Oliveira Vianna, A Camisa de Apresentação e Autorretrato nessa foto que eu mesmo tirei, na estreia:

 

quarta-feira, outubro 22, 2025

No sábado que passou, abrimos, com uma apresentação de minhas músicas, a exposição As Vizinhas de Trás, no museu @casadeoliveiravianna de Oliveira Vianna. Esse post é para convidar aos amigos pra irem lá ver e também para agradecer a equipe da casa, na pessoa de @debora.reina.9 Reina, que construiu um ambiente, a partir das minhas telas, mantendo a atmosfera, o clima antigo, um mundo que reconheço com os meus livros e as músicas, e dentro da casa do escritor, em que a equipe dela com esmero e vigor, ta dizendo tanta coisa, tanto detalhe comigo, tudo ficou tão frágil e forte... uma honra.
E o @pedro_pazzzzz vibrante junto, todo fundamento do todo.
Também agradecer aos amigos que foram na abertura, a meu baixista Guilherme Vieira e meu baterista Felipe Abou!

Não perde!

 

terça-feira, outubro 21, 2025

Balada da Paloma - abertura da Expo As Vizinhas de Trás, no museu Casa d...

A Balada da Paloma se tornou um centro dentro da exposição As Vizinhas de Trás no museu Casa de Oliveira Vianna. Isso depois de ter cantado essa música em video de youtube vestido delas e simulando uma tela, aqui: • Balada da Paloma - luis capucho/Rafael Ju... As Vizinhas de Trás está em exposição no Museu casa de oliveira vianna, de 18 de outubro a 19 de dezembro de 2025. No dia 18 de outubro, Leandro gravou esse video em que estamos eu, no voz e vioão, Guilherme Vieira no baixo e Felipe Abou, na bateria, no quintal da casa.

domingo, outubro 12, 2025

Há muita coisa acontecendo pra mim nesses últimos meses do ano. Ano em que passei desde o início às voltas com um dente consertado nos anos 80 e que estragou agora, o dente 36. Estou no fim disso, acredito, se, por exemplo, o 37 não sentir a mudança no 36 e começar a pegar as dores. Fico falando dessas possibilidades e neguinho diz: não, deixa quieto. Não vai dar nada, não.

O caso é que na idade em que estou e com a minha biografia médica, o corpo fica bem escangalhado mesmo e, aí, começa uma outra aventura, a de viver mais no limite, ta entendendo.

Meus quadros já estão no museu Casa de Oliveira Vianna. Abre sábado, 18 de outubro de 2025.